O nome "Internacional" e o facto de ter um cariz solidário são de per si argumentos que atraem a atenção. Mas no caso da corrida bracarense a atenção captada não foi tanto pelo público - quem realmente deveria "fazer a festa" - mas mais pelos meios de comunicação - variados e de índole regional a nacional (incluindo televisão).
Porquê? Seria a questão que os organizadores deveriam colocar, contudo, o esforço e boa vontade de encetar um projeto solidário desta envergadura valerão mais que mil e um argumentos. Foi o que foi e o saldo acaba positivo.
Em Braga estiveram algumas dezenas na caminhada e na corrida 72 cortaram a meta, números que contrariam aquilo que certamente se esperaria.
Em termos organizativos, algumas questões deveriam ter sido melhor analisadas, nomeadamente a marcação do percurso, cujo ponto de partida coincidiu com as obras da Avenida Central, onde transito e evento acabaram por se atrapalhar um pouco e onde a beleza e colorido de uma avenida apinhada de gente solidária se perdeu por completo. O chamar o evento ao centro da urbe nem sempre será a melhor das soluções.
A definição de horários (caminhada / corrida) foi tudo menos a ideal, com os atletas da segunda a fazerem o seu aquecimento até às 10 horas, altura em que são informados que afinal a partida seria dada às 10h45... que foram "11 e picos". Só quem corre saberá o que isso significa.
No tocante à sinalização do trajeto, alguns contratempos a registar, o que prejudica o atleta e não abona em favor das organizações.
Isto não significa, como aliás já foi referido, que o esforço não merecesse maior adesão. Tivemos conhecimento de alguma contra-informação que referia que a corrida tinha uma extensão de 10.000 metros e a inscrição era de 8 euros. O site era explicito e o evento de Braga tinha um regulamento distinto do de Cascais, por exemplo, facto que passou despercebido a muita gente.
No tocante a resultados desportivos, o CCD Ribeirão (cujo nome como coletividade não foi atribuído aos seus atletas) e a Escola de Atletismo Rosa Oliveira dividiram os louros, com o pódio masculino a pertencer por completo aos jovens de VN Famalicão e o feminino às meninas de Joane, lideradas pela veterana e treinadora Rosa Oliveira.
MASCULINOS:
Uma última nota vai para uma presença "especial" na corrida da Helpo de 2012. Depois de um interregno de 2 anos e 8 meses imposto por uma lesão grave, o fundador do Crónicas das Corridas voltou a calçar as sapatilhas e a viver a adrenalina das linhas de partida. Tal como em fevereiro de 2010, Braga que marcara o fim da sua carreira de atleta apadrinha o seu regresso e, curiosamente, tal como em fevereiro de 2010, volta agora a ser o 8º veterano. Coincidências do destino... ou uma espécie de paragem temporal, com o retomar no ponto onde tinha parado?...
RESULTADOS COMPLETOS (Braga) | website do evento | FOTOS da Braga 2012 - Capital Europeia da Juventude
Porquê? Seria a questão que os organizadores deveriam colocar, contudo, o esforço e boa vontade de encetar um projeto solidário desta envergadura valerão mais que mil e um argumentos. Foi o que foi e o saldo acaba positivo.
Em Braga estiveram algumas dezenas na caminhada e na corrida 72 cortaram a meta, números que contrariam aquilo que certamente se esperaria.
Em termos organizativos, algumas questões deveriam ter sido melhor analisadas, nomeadamente a marcação do percurso, cujo ponto de partida coincidiu com as obras da Avenida Central, onde transito e evento acabaram por se atrapalhar um pouco e onde a beleza e colorido de uma avenida apinhada de gente solidária se perdeu por completo. O chamar o evento ao centro da urbe nem sempre será a melhor das soluções.
A definição de horários (caminhada / corrida) foi tudo menos a ideal, com os atletas da segunda a fazerem o seu aquecimento até às 10 horas, altura em que são informados que afinal a partida seria dada às 10h45... que foram "11 e picos". Só quem corre saberá o que isso significa.
No tocante à sinalização do trajeto, alguns contratempos a registar, o que prejudica o atleta e não abona em favor das organizações.
Isto não significa, como aliás já foi referido, que o esforço não merecesse maior adesão. Tivemos conhecimento de alguma contra-informação que referia que a corrida tinha uma extensão de 10.000 metros e a inscrição era de 8 euros. O site era explicito e o evento de Braga tinha um regulamento distinto do de Cascais, por exemplo, facto que passou despercebido a muita gente.
No tocante a resultados desportivos, o CCD Ribeirão (cujo nome como coletividade não foi atribuído aos seus atletas) e a Escola de Atletismo Rosa Oliveira dividiram os louros, com o pódio masculino a pertencer por completo aos jovens de VN Famalicão e o feminino às meninas de Joane, lideradas pela veterana e treinadora Rosa Oliveira.
MASCULINOS:
- Marco Oliveira, CCD Ribeirão - 19'.35''
- Luís Costa, CCD Ribeirão - 20'.03''
- Diogo Cruz, CCD Ribeirão - 20'.19''
- Rosa Oliveira, EAROS - 23'.15''
- Jéssica Pontes, EAROS - 23'.16''
- Sara Oliveira, EAROS - 25'.01''
Uma última nota vai para uma presença "especial" na corrida da Helpo de 2012. Depois de um interregno de 2 anos e 8 meses imposto por uma lesão grave, o fundador do Crónicas das Corridas voltou a calçar as sapatilhas e a viver a adrenalina das linhas de partida. Tal como em fevereiro de 2010, Braga que marcara o fim da sua carreira de atleta apadrinha o seu regresso e, curiosamente, tal como em fevereiro de 2010, volta agora a ser o 8º veterano. Coincidências do destino... ou uma espécie de paragem temporal, com o retomar no ponto onde tinha parado?...
RESULTADOS COMPLETOS (Braga) | website do evento | FOTOS da Braga 2012 - Capital Europeia da Juventude