NÃO DEIXE MORRER O SEU... "RABO"
Sabia que o "rabo" ("bumbum", como dizem os amigos brasileiros) do atleta pode "morrer"? É verdade! Esta é a conclusão extraída do estudo levado a cabo em 2010 pelo American College of Sports Medicine (ACSM). Este estudo revela que, anualmente, 40 a 50 % dos atletas que treinam para a Maratona são afctados por esta estranha - ou talvez nem tanto - lesão, que vai "matando traseiros" por esses pelotões fora.
Mas, afinal em que consiste esta... "mortandade"? O termo técnico é tendinose do glúteo médio. Na prática, trata-se de uma dor que se instala no quadril, descendo pelo glúteo e prendendo a perna, impedindo a pessoa de correr, caminhar correctamente ou permanecer sentada durante muito tempo. Esta dor tem origem numa inflamação de um dos músculos do glúteo. Como se constata, afinal muitos dos que estarão a ler este artigo já terão, pelo menos, ouvido queixas do seu parceiro de treinos, alegando que teria que "parar" para ir a um estranho funeral... |
Alguma investigação, permitiu-nos descobrir que a principal causa desta lesão é a ausência de treino de fortalecimento muscular das regiões do abdómen e dos glúteos. Basicamente, o atleta treina a corrida, adicionando cargas de quilómetros em cima de cargas de quilómetros, descurando o treino de força. Estes músculos, responsáveis pelos movimentos da perna para a frente, fragilizados em relação a outros conjuntos, acabam por ceder, inflamando.
Este desequilíbrio pode originar outras lesões, nomeadamente ao nível dos joelhos e tendão de Aquiles - as denominadas lesões causadas pelas "defesas", que não são mais do que gestos "parasitas" introduzidos pelo atleta na sua técnica de corrida, precisamente para se "defender" de outra lesão já existente.
Este desequilíbrio pode originar outras lesões, nomeadamente ao nível dos joelhos e tendão de Aquiles - as denominadas lesões causadas pelas "defesas", que não são mais do que gestos "parasitas" introduzidos pelo atleta na sua técnica de corrida, precisamente para se "defender" de outra lesão já existente.
A redução do números de quilómetros, a intruodução de exercícios de alongamento dos músculos em causa, a massagem (que estimula a irrigação sanguínia da zona afectada) e os exercícios de fortalecimento muscular, bastarão para extinguir a lesão. Em última instância, a cura passará pela submissão do paciente à terapia ultrassónica.
Em suma, se é dos que treina cinco a sete vezes por semana, um a dois dos treinos terá que englobar uma bateria de exercícios... que lhe permita manter vivo... o "bumbum"!
FONTE: MILLER JEN
Em suma, se é dos que treina cinco a sete vezes por semana, um a dois dos treinos terá que englobar uma bateria de exercícios... que lhe permita manter vivo... o "bumbum"!
FONTE: MILLER JEN
Publicado em: 07/05/2011